O feriado de Corpus Christi, naquela véspera de inverno, começou com a promessa de clima bom e temperatura amena. O sol aquecia brandamente os dias daquele diferente mês de junho. Sim, diferente. Afinal, um ano antes, Breno contava com apenas cinco meses e os passeios em família eram raros devido à sua pouca idade, à adaptação a uma vida nova e ao cansaço de seus pais. As noites mal dormidas, uma após a outra, acumularam cansaço intenso na vida do casal Leandro e Deborah. As olheiras claramente revelavam tal realidade, assim como a barba por fazer, o cabelo por cortar, as unhas sem pintar, os carros sem lavar. Mas, nada disso significava derrota, desilusão ou fracasso. Pelo contrário! Demonstrava que a vida havia mudado... e para melhor! Eles tinham personificado o amor que nutriam um pelo outro! Era o que representava o pequeno Breno, dentre tantas outras coisas! Não há nada mais sublime do que receber nos braços o seu fruto, prova da confiança divina! Assim como ocorrido com A