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Mostrando postagens de 2019

Antologia Encantos de Primavera

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Miniconto Amor de Primavera (baseado no Conto de Primavera). Agradeço a IGM Editora pela oportunidade e parabenizo os autores selecionados! Amor de Primavera Naquele ano, em Penedo, o calor ameno da primavera revelou-se mais cedo, polinizando as brisas vespertinas com seu doce sabor. Era como o libertar precoce de Perséfone dos domínios de Hades oferecendo à natureza a sua alegria radiante pelo fim provisório do exílio eterno. Na fina grama do jardim, o mormaço do sol róseo-alaranjado que se despedia por trás da serra aquecia brandamente o encontro cálido dos nossos corpos compatíveis que se mesclavam às folhas libertas do bougainville roxo e às frágeis orquídeas bailarinas que adornavam aquele nosso refúgio secreto. Em meio a flores, texturas, cheiros, carícias, sol e paixão, o suave e marcante perfume do jasmineiro espalhava-se pelo ar unindo-se ao intenso bálsamo da nossa indecorosa miscelânea primaveril de amor! Garbo Nael

Coletânea Mensageiros do Amor

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Mais uma publicação do já conhecido poema Amante! Agradeço à EHS Edições, de Pernambuco, pela oportunidade e parabenizo os autores selecionados!

Prêmio Poesia Agora - Inverno 2019

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Agradeço à Trevo Editora pela oportunidade e parabenizo os autores selecionados!

Prêmio Poesia Agora - Primavera 2019

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Agradeço à Trevo Editora pela oportunidade e parabenizo os autores selecionados!

Coletânea de Natal - Obra Pedido de Natal

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Agradeço e parabenizo o Projeto Apparere pela iniciativa! Parabenizo todos os autores selecionados!

Singularidade das Palavras

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Parabéns a todos os envolvidos! Ao Grupo Scortecci e aos autores selecionados!

Antologia Noite Feliz - EHS Edições

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Agradeço e parabenizo a EHS Edições pela iniciativa! Parabenizo também os autores selecionados! Que venham outras antologias!

Soneto Pedido de Natal (adaptado do Conto Pedido de Natal)

Soneto Pedido de Natal Nesta noite de Natal, faço um pedido especial Desejo paz e sorte para toda a gente Chuva de bênçãos e amor fraternal Para o rico e o pobre, para o feliz e o carente Para todos os povos do planeta, um amor fecundo Com homens e mulheres convivendo felizes Espalhando união e compaixão por todo o mundo Cultivando lindos sorrisos de vários matizes Que aquele que sabe, ensine com bondade. Que aquele que tem, pratique a caridade Que as guerras cessem e a amizade vença Pois, fazer o bem todos os dias é gratificante Faz parte da vida, é muito importante Para eliminar do mundo qualquer desavença

Família - Doces Lembranças

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Conto Feriado no Parque Agradeço à equipe Apparere pela oportunidade! Parabenizo os autores selecionados e o designer Adriano Vox!

Pedido de Natal

Pedido de Natal Querido Papai Noel, nesta noite especial gostaria de fazer um pedido diferente. Desejo que distribua paz e sorte para toda a gente! Para o rico, o pobre, para o feliz e o carente. Que os povos de todo o mundo recebam o seu amor fecundo, pregando a união, plantando a compaixão. Que aquele que sabe, ensine ao que não sabe. Que aquele que tem sobrando, divida com quem não tem e está faltando. Que as guerras cessem e a amizade vença, eliminando do mundo qualquer desavença. Desejo que homens e mulheres convivam felizes, espalhando sorrisos de vários matizes! Exatamente como acontece aqui na minha casa, onde dor e tristeza não criam asa! Papai e mamãe cuidam tão bem de mim! Quero que o senhor cuide de todos assim! Pois há crianças sem mãe ou pai neste mundo tão grande que nem sei até onde vai. Quando penso nelas, quase fico triste tamanha a desolação. Vejo que tudo tenho, elas não. Por isso, de tempos em tempos, doamos o que temos a mais para mão ficarmos com coisas

Antologia Poesia para Apaixonados

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Agradeço à editora Lura pela oportunidade e parabenizo os autores selecionados! Que venham outras antologias!

Sarau Brasil 2019

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Parabenizo e agradeço à Vivara Editora Nacional pela publicação da antologia Sarau Brasil 2019! Que venham novas antologias, novos desafios, novas publicações!

Soneto das Belas Formas

Sonetos das Belas Formas É no aconchego dos teus fartos seios rijos Onde encontro paz e sublimidade infinita Depois de uma noite venturosa em regozijos Sorvendo o amor que em teu peito habita Como que percorrendo o delta de uma serena planície Deságuo no oceano esplendoroso da tua vistosa figura Decorando minuciosamente tua delicada superfície Num ritual obsceno que nos conduz à loucura   Minhas mãos exploram tuas belas formas sinuosas Desbravando montes, vales, montanhas vigorosas Paisagens ocultas pela renda translúcida provocante A cada toque atrevido um suspiro, um apelo mudo Quando ousado busco o teu atraente corpo desnudo   Descobrindo a beleza ímpar do teu dorso fascinante Garbo Nael

Conto Feriado no parque

O feriado de Corpus Christi, naquela véspera de inverno, começou com a promessa de clima bom e temperatura amena. O sol aquecia brandamente os dias daquele diferente mês de junho. Sim, diferente. Afinal, um ano antes, Breno contava com apenas cinco meses e os passeios em família eram raros devido à sua pouca idade, à adaptação a uma vida nova e ao cansaço de seus pais. As noites mal dormidas, uma após a outra, acumularam cansaço intenso na vida do casal Leandro e Deborah. As olheiras claramente revelavam tal realidade, assim como a barba por fazer, o cabelo por cortar, as unhas sem pintar, os carros sem lavar. Mas, nada disso significava derrota, desilusão ou fracasso. Pelo contrário! Demonstrava que a vida havia mudado... e para melhor! Eles tinham personificado o amor que nutriam um pelo outro! Era o que representava o pequeno Breno, dentre tantas outras coisas! Não há nada mais sublime do que receber nos braços o seu fruto, prova da confiança divina! Assim como ocorrido com A

Conto Minimalista 'No Jardim' (baseado no Conto de Primavera)

Fina grama. Lindas pétalas. Perfume de jasmim. Corpos compatíveis! Paixão! Sol laranja. Fim do dia. Suspiros. Na brisa curiosa, bálsamo de uma indecorosa miscelânea primaveril de amor! Garbo Nael

Recomeço

Recomeço As horas vivenciadas naquele trabalho infernal consumiam-me, diariamente, os últimos sopros de humanidade que eu imaginava possuir. Tudo o que ali existia representava soma das piores e mais desprezíveis realidades mundanas. Um verdadeiro núcleo de obscuridade e negatividade. Os problemas amontoavam-se por todos os lados. A falsidade das pessoas impregnava as paredes com seu elixir venenoso e pegajoso enquanto os pensamentos deletérios espalhavam-se por todos os cômodos como doença epidêmica das mais vorazes. Eram assim os meus dias. Era com esse cenário asqueroso em mente que eu despertava dia após dia. Torcia, desejava, rezava pela ocorrência de um milagre a me restituir o tempo perdido naquele antro de podridão, a me ressarcir a vida desperdiçada em meio a papéis, canetas, mesas, etiquetas e processos. Encarar a fachada daquela edificação todos os dias era como encarar o corredor da morte. Era como penetrar numa câmara mortuária com o gás mais letal do universo a me so

Soneto Minha Dulcinéia

Soneto Minha Dulcinéia Todas as noites deparo-me com o teu semblante Tua nítida imagem me domina triunfante Absorto entre pensamentos, emoções e desejos Cerro meus olhos a idealizar os teus beijos Tal como o fidalgo cavaleiro esguio e andante Percorro o mundo numa busca incessante Enfrentando moinhos gigantes num campo de flores Declaro-te, minha Dulcinéia, o maior dos meus amores Ao lado dos fiéis Rocinante e Sancho Pança Supero desafios venturosos mantendo a esperança De alcançar o teu destino longínquo e incerto As vitórias obtidas contra as ameaças que enfrento Renovam-me a fé de prosseguir com o meu intento Na certeza de que me receberás de coração aberto Garbo Nael

Estrela Guia

Estrela guia Sendo as constelações os guias mestres de qualquer aventureiro navegante Declaro-te, convictamente, a minha reluzente estrela guia flutuante A me conduzir pelos mares errantes da minha consciência De onde diviso, ao longe, as virtudes mais inacessíveis da minha essência Ao singrar oceanos misteriosos e tempestuosos de toda a sorte Recorro a ti, minha bússola soberana, a me compassar o norte Na esperança de expurgar um viver solitário e obscuro Navego indomável a te buscar e conquistar, meu porto seguro Nem mesmo as noites mais inesperadamente severas e nebulosas São assim tão bravias para ferir-me as intenções corajosas De teu seio alcançar após marear resoluto e com furor Intempérie nenhuma me afastará das praias calmas da tua morada Onde o mar timidamente acaricia a fina areia alva da tua virgem enseada Na qual ancoro minha nau aflita e ferida, ansioso por teus beijos de amor. Garbo Nael

Canarinho

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Olá, prezado autor  Leandro Carvalho Braga , Os seus textos " Amante", " Lençóis"  e  " Travessia"  estão aptos para serem inseridos na Antologia de Poesias, Contos e Crônicas CANARINHO 2019. Ficamos gratos com a sua participação e decisão em somar conosco.
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Informamos que sua poesia AMANTE atende às regras do edital para participar do  VII Prêmio Literário e Antologia "Escritor Marcelo de Oliveira Souza"  e será publicada na Antologia "Escritor Marcelo de Oliveira Souza", editada pelo Celeiro de Escritores.

Um Libreto e Cem Sonetos

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O seu "Soneto da Busca" foi selecionado para a antologia “Um libreto e 100 sonetos” da Cartola Editora. Parabéns!

Prêmio Poesia Agora Inverno

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Parabéns.  A sua poesia DISFARCES foi classificada e fará parte do Livro, “Prêmio Poesia Agora - Inverno 2019" ! 

Coletânea Conjunturas - Dríade Editora

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É com grande satisfação que lhe informamos que o seu conto  “Um Conto de Primavera”,  enviado para a coletânea “ Conjunturas – Crônicas e Contos do Cotidiano” , foi aprovado! Muito bom! Parabéns!

Confissão

Confissão Compor é confessar. É traduzir em palavras tudo aquilo que tu me despertas, arrebatando-me o ser. É tecer em silêncio, mesclando, alinhando, fundindo as delicadas e vigorosas linhas do nosso amor. É mostrar sem timidez o que nos eleva a existência ao patamar mais sublime de amantes verdadeiros. Escrever é gritar em silêncio para o mundo ler sussurando. É registrar na sensível alvura acolhedora do papel um tanto do que sou, do que sinto, desejo e conquisto. Compor é uivar aos quatro ventos as nossas aventuras, fantasias, paixões e a insaciável entrega que nos consome dia a dia. Enfim, é doar um pouco de mim, de ti, de nós. Garbo Nael

Um Conto de Primavera

Um Conto de Primavera Era inverno. Segunda metade. Naquele ano, em Penedo, as estações não estavam bem definidas. O calor ameno da primavera já se apresentava, polinizando as brisas vespertinas com seu doce sabor. O clima nos últimos anos desfigurara-se. O inverno despedira-se mais cedo e dias mais ensolarados faziam-se presentes. Era como o libertar precoce de Perséfone dos domínios de Hades presenteando a natureza com a sua alegria radiante pelo fim provisório do exílio no mundo subterrâneo. Já era possível perceber texturas, formas, cores e aromas primaveris dos mais diversos. Pela janela, contemplar a preciosa beleza do frondoso bougainville roxo que, mesmo com três semanas de antecedência, já deitava sobre a grama macia do jardim suas graciosas folhas de cor lilás. Absorto em meio a pensamentos e recordações permitia-me colher as minudências do encontro ocorrido no último período da estação das flores. Não sentia o passar das horas. Era como se toda aquela produção mental alim

Deixas & Madeixas

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"É com imensa satisfação que lhe informamos que os seus poemas  “Disfarces”, “Travessia”  e  “Amante” , enviados para a coletânea  “Deixas & Madeixas – Poemas de Amor e Paixão”  foram aprovados! Belas poesias! Parabéns!" Dríade Editora (www.driadeeditora.com.br)
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Publicação da lista dos classificados em 23 de agosto de 2019. _____________________________  * LEANDRO CARVALHO BRAGA Travessia * (www.vivaraeditora.com.br) (www.concursonovospoetas.com.br)  

Soneto da Busca

Soneto da Busca Viver a tua presente ausência todo dia É como viver a presença ausente da euforia Como se o mundo resumido a ti estivesse Numa busca incessante que não esmorece Percorro horizontes sem a ti encontrar No afã de divisar o esplendor do teu olhar Como não te percebo, revisto-me de pranto Num lamento sem fim de causar-me espanto Por vezes reluto, esbravejo e grito Um silêncio tenebroso lançado ao infinito Onde não me canso de teu nome uivar Como se os sopros de um mundo em aflição Rompessem a redoma vultosa do meu coração Na ávida esperança de, por fim, teu peito alcançar Garbo Nael

Disfarces

Disfarces Mentiras são disfarces Disfarces são poemas Poemas disfarçados pela semântica romântica A palavra nem sempre expressa apenas seu miserável espelho Brilha, reluz emoção, paixão, intenção, precipitação Transmite, às vezes, muito mais do que se propusera Ao primeiro toque poético no papel Acredita no disfarce de seu pseudônimo ilusório transparente Mas, evidente como é, desabrocha rosa lírica Balbuciando alma, perfume, mente Não sente, sim carente Poeta interior, fugitivo do mundo redor Deflagrando poemas, despertando dúvidas, olhares, descobertas, romance... Se pela inspiração, um Pelo despertar, o outro Despertar repentino, louco, vibrante, galopante Tão perto, ofuscante, quase tão límpido como o sentido em palavras relevantes Dedos entrelaçados, confusos, aparentemente inegáveis Mas, quando carne, toque, cheiro Perpetuam sentido muito maior do que simples e inocente união de disfarces. Leandro Carvalho Braga – Rio de Janeiro – 26/08/1995

Travessia

Travessia Não te amo simplesmente por te amar Não te quero ao ponto de não te querer mais Te amo como se o amor do poeta desfigurado fosse Transcendendo todos os devaneios tingidos no papel Esta é a minha mais simples e pura realidade Amo quem tu és, tudo o que fazes Amo tudo aquilo que emana do teu ser Cristalino e genuíno jeito de ser Muito mais do que o vigor das tuas colinas cor de aveia Amo a sutileza do teu olhar majestoso A rijeza da tua voz andante Muito mais do que o ardor da tua rosa de fogo umedecido Amo a fortaleza do teu abraço O desassossego vivacissimo dos teus dedos peninsulares E à medida que o teu amor me consome as luzes de janeiro a janeiro Avultam no meu íntimo resplandecentes lampejos de desejos submergidos Aguardando impacientemente por nova travessia noturna A desfolhar o bosque macio da tua sublime essência Onde nos tornamos imponentes soberanos do nosso hesitante universo de delírios! Garbo Nael

Amante

Amante Ainda que desconhecidos por ti Os sentimentos que habitam o meu íntimo Ou obscuro o nascedouro imaculado Onde afloram os meus mais sinceros anseios Sigo os dias a refletir ao mundo Toda sorte de desejos e paixões que Num rebento sem fim obrigam-me ao teu encontro Amálgama sublime tão mais desejada Quanto mais fecunda torna-se a União dos nossos segredos, enredos, rochedos, medos Permito-me respirar os resquícios dos teus suspiros atrevidos Absorvendo cada sopro queimante nativo da tua alma viajora Como que a nutrir-me de ti Inebriando-me com o calor, ardor, fervor resultante Do teu estado febril de amante Que com tamanho furor impele A perfeita comunhão das urgências que nos ocupam o peito Despindo-me de toda e qualquer furtiva intenção Desnudando-me Acolhendo-me vigorosamente em teu oceano tempestuoso de amor Onde, sem poder mais resistir, deixo-me singrar livremente Sem as amarras imperiosas da razão Sem ilusões ou disfarces, sem